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No verão (japonês) do ano passado, escrevi aqui no Meu Japão: Taiko: eu quero! (Para ler ou reler, clique aqui).
Pois, finalmente, comecei a aprender. A primeira aula foi ontem. Cheguei preocupada, fiquei um pouco assustada e saí animdíssima (^o^)/
A minha preocupação era não ser aceita no grupo. Afinal, ao contrário do que eu imaginava, aula de taiko não é como um curso qualquer de uma escola ou academia qualquer.
Geralmente, são grupos tradicionais, que se apresentam nos festivais da cidade e ninguém vai atrás de alunos. Nesse que encontrei, só para citar um exemplo, faz cinco anos que não entra alguém.
Quer dizer, dois meses atrás, entrou uma amiga boliviana e foi ela quem me apresentou ao professor. E, por sorte, ontem apareceram mais dois “alunos” novos. Alunos entre aspas porque os dois não são iniciantes como eu e ela.
Fiquei assustada quando eu vi que estava ali no meio de feras, que levam a sério a atividade. Mas logo fiquei animada com a simpatia do professor, todo brincalhão e feliz com o meu interesse pela cultura japonesa.
Também senti um medinho de não dar conta do recado ou de não mostrar o interesse e o esforço que ele espera. Gente, ele me perguntou: “você tem certeza de que quer entrar no grupo? Não precisa responder hoje, pode pensar com calma”.
Isso depois de me entregar uma papelada com as regras do grupo, horários e – ai que emoção! – a minha primeira partitura!
Respondi que sim e expliquei que a minha dúvida não era essa. Eu queria saber é se uma iniciante e ainda estrangeira que não domina a língua japonesa seria bem-vinda, se não atrapalharia…
Ele deixou claro que iniciante não atrapalha, desde que se esforce! E me deu um cartão com o e-mail do celular dele e a seguinte recomendação: “se precisar faltar, me avise por favor”.
Feita a matrícula – a taxa é super bartinha, 1000 ienes por mês ou mais ou menos 10 dólares – fui assistir ao ensaio deles e fiquei super empolgada quando disseram que eu já poderia tentar!
Engraçado é que antes de usar o tambor de verdade, a gente toca numa coisa que nem sei o nome e não emite som. Assim, se errar não atrapalha o grupo. Achei o máximo!
Máximo não! Quase máximo! Amei mesmo foi quando chegou a hora de encarar o tambor! Não dei conta do recado, claro, mas um pouquinho eu consegui tocar e a moça (de uns 40 e poucos anos :P) que me ensinou, ainda elogiou: está muito bom para a primeira vez!
Semana que vem vou comprar as baquetas e o sapato de ninja (é esse que eles usam! Hihihi…) e não vejo a hora da segunda aula chegar.
É lindo demais! Vamos aprender taiko! Ou pelo menos assistir a uma apresentação (^_^)v
Não sabe o que é taiko? Clique aqui. Nunca viu um sapato de ninja? Não acredito! É o mesmo das Tartarugas Ninjas!
Continue a fazer essas coisas interessantes Karina, ganbatte!!
abraços e boa sorte no taiko!!
por acaso essa “coisa” que não emite som se chama surdina?
boa sorte no aprendizado!
fenrir.thebest@hotmail.com
Obrigado, Abraços.