Espetáculo da natureza no inverno de Hokkaido

Editado 2 dias depois
(de vermelho, para vocês não terem que ler tudo de novo! Haha…)

(Recadinho: para compensar o meu sumiço, eis um post que vale por dez! Eu acho né :p)

O inverno de Tóquio é frio, mas dificilmente chega a zero grau e quase nunca registra temperaturas negativas.

Pois é, neve é um evento raro na capital japonesa! Aqui, neva uma ou duas vezes por ano. Ou nem isso.

Então, o meu namorado – que é alemão e, portanto, está acostumado ao frio – resolveu me apresentar ao “inverno verdadeiro”, como ele costuma dizer.

Partimos para Hokkaido 北海道 na manhã de sexta-feira, 8 de fevereiro. Desembarcamos às 13 horas – depois de uma hora e meia de voo – no Aeroporto Tokachi Obihiro とかち帯広, onde a nossa aventura começou.

Ao contrário do que todo mundo que conhece o Japão imaginou, não fomos para Sapporo, que é a capital do estado/província Hokkaido, no extremo Norte do arquipélago, e sede do festival de neve mais famoso do país e, quiçá, da Ásia.

Sei que as esculturas gigantescas e incrivelmente bem esculpidas deste festival são lindíssimas, mas, desta vez, queríamos apreciar o espetáculo da natureza e não do homem.

Em Obihiro, mais ou menos na região central, partimos de carro rumo ao nordeste do estado/província.

Tínhamos reservado um hotel para aquela noite, na cidade de Abashiri 網走, na costa do Mar Okhotsk オホーツク海, e outro, para a noite seguinte, na cidade de Kushiro 釧路 – já na região sudeste.

E o voo de volta estava marcado para 20h30 do domingo, 10, no mesmo aeroporto por onde chegamos.

Recapitulando e resumindo, nosso trajeto era: Obihiro (centro), Abashiri (nordeste), Kushiro (sudeste), e Obihiro (centro).

Fora isso, não planejamos nada!

Paramos aqui e acolá, seguindo apenas a nossa intuição e o mapa que recebemos da Orix Rent-A-Car, onde alugamos o “nosso” Corolla preto, com tração nas quatro rodas, e uma vassourinha para tirar o excesso de neve quando fosse necessário. E eu achando que era para limpar o tapete do carro!

Detalhe: a placa era de Kitami 北見, cidade onde eu faria homestay, anos atrás! Mas depois de comprar um casaco (esse bege da foto) e contar para Deus e o mundo que eu iria pra lá, a escola de japonês cancelou a viagem.

Ao todo, foram mais ou menos 600 quilômetros de estrada, toneladas de neve, temperaturas variando de 12 graus negativos a zero grau, veadinhos saltitantes à beira da estrada, rios e lagos congelados e muito mais. Que delícia (^o^)/

Ficamos felizes até mesmo com a desagradável tempestade de neve que encaramos na estrada, na sexta à noite, perto das montanhas, onde nem o celular funcionava. Deu medo, mas foi uma experiência incrível!

E especialmente para vocês, selecionei 7 paradas e passeios que eu (super)recomendo, não necessariamente nesta ordem:

1 – Lago Nukabira ぬかびら池

Para chegar até ele, foi preciso caminhar floresta adentro (felizmente, existem trilhas muito bem sinalizadas com placas e fitinhas rosa-choque), afundando os pés na neve tão branquinha e fofinha quanto açúcar confeiteiro.

O lago estava congelado, claro. E lá, pela primeira vez, vi gente pescando no gelo. Como a minha amiga Priscila disse, até então, eu só havia visto isso nos desenhos do Pica-pau!

No terceiro dia, vimos mais gente pescando no gelo, porém, mais de pertinho e num rio congelado qualquer. Que coragem!

 

2 – Mar Okhotsk + Porto de Abashiri + Navio quebra-gelo

Esse passeio exige sorte. Não basta planejar, mesmo sabendo que a temporada vai de 20 de janeiro a 31 de março (inverno no Japão, claro), pois de uma hora para outra o tempo muda e o tour pode ser cancelado.

Também é difícil prever se haverá placas de gelo flutuando ou não. Se entendi direito, elas podem ser levadas (desmanchadas também?) pelo vento. Sei lá!

Tivemos sorte pela metade. O tour das 9h30 – o primeiro dos cinco do dia – foi cancelado por causa do vento fortíssimo. Então, fizemos reserva para o das 11h, rezando para que o vento desse uma trégua.

Felizmente ele deu, e um dos tiozinhos organizadores gritou para deixar todo mundo feliz: “O navio vai sair!” E, em seguida, completou meio tímido: “Mas não vai dar para ver o gelo”.

Compramos o ingresso mesmo assim, afinal, a paisagem é lindíssima de qualquer maneira. E apesar de não ter placas enormes de gelo, havia plaquinhas e vestígios das placonas :p

E como os japoneses sempre nos surpreendem com a honestidade e organização, tivemos um desconto razoável no ingresso – que é bem caro, se comparado com as demais atrações turísticas do Japão.

O preço normal é 3.300 ienes (quase 70 reais), mas sem gelo eles cobram 2.500 ienes (mais ou menos 52 reais).

Para sobreviver ao frio, caprichamos na produção: gorro/máscara “de assaltante”, gorro de lã e capuz. Sim, os três juntos! Além de luvas, da blusa e da calça térmica por baixo da calça de esqui, da blusa de lã, e do casaco mais quente do meu guarda-roupas.

A calça e as luvas eu confesso que comprei especialmente para esta viagem e certamente não terei oportunidade de usá-las em Tóquio.

 

3 – Pôr-do-sol no Lago Shirarutoroシラルトロ湖

Dessa vez, a sorte estava 100% ao nosso lado. Nem sabíamos que o pôr-do-sol ali era lindíssimo (lembrem-se de que a blogueira aqui não é fotógrafa de verdade!), muito menos programamos chegar minutos antes do espetáculo.

Queríamos ver (mais) um lago qualquer e este estava no nosso caminho. Vimos dois carros parados, e paramos também.

Os japoneses não desceram e achei que eles estavam esperando a hora certa de fotografar o pôr-do-sol.

Até que um deles saiu do carro com um par de binóculos e matei a charada: Eles estavam esperando algum bicho e não o sol!

Imaginei que fossem pássaros, já que o povo daqui adora observar e fotografar aves, mas fiquei mais feliz quando vi um bando de veadinhos atravessando o lago saltitantes!

Era isso! E os japoneses deviam saber que os danadinhos aparecem quando o sol começa a se esconder.

Pena que não tínhamos uma lente tão poderosa como a do rapaz do outro carro. Certamente, ele tirou fotos ótimas, não tão distantes quanto as nossas m(_ _)m

Afinal, o lago é enorme e não dava pra chegar mais perto dos bichinhos. Quer dizer, dava, mas seria preciso andar bastante sobre o lago congelado e nem cogitamos isso!

 

4 – Parque Nacional da “Garça” Japonesa 丹頂鶴自然公園

Tsuru é o nome japonês da ave símbolo do Japão. Ela está presente em ditados populares, lendas, na logomarca da JAL (Japan Airlines), entre outras coisas, e é uma das figuras preferidas de quem faz origami por aqui.

Para vocês terem ideia de como ela é especial, no trágico tsunami de 11 de março de 2011, os japoneses homenagearam as vítimas com milhares (milhões?) de garças de origami.

Por isso, achei estranho ver o parque supervazio. Seria baixa temporada? Ou simplesmente porque no interior de Hokkaido, ao contrário de Tóquio, todos os lugares estão sempre vazios?

Pagamos 1 mil ienes (em torno de 21 reais) para vê-las em cativeiro, apesar de sabermos que existem muitas soltas naquela região. Mas assim não corríamos risco de um desencontro, né!

Elas são lindas e bem maiores do que eu imaginava.

Me sinto privilegiada por ter visto dezenas de tsuru tão de pertinho!

 

5 – Cachoeira Fumbe ふんべの滝

Não pus fé neste passeio. Afinal, sou mineira e sei que as quedas d’água do Japão são muito chinfrins perto das de Minas Gerais. E eu já havia visto uma cachoeira congelada na cidade de Nikko日光, não muito longe de Tóquio.

Mas que surpresa! Fiquei boquiaberta com a beleza da danada da Fumbe! Ela fica numa curva, na estrada que beira o oceano pacífico, quase na pontinha sudoeste da província – mais um pouco e chegaríamos ao Cabo Erimo 襟裳岬!

No mapa de Hokkaido no comecinho do post, reparem o ponto D, que marca o local da cachoeira.

Parte da queda d’água estava congelada, outra não. As rochas por onde a água caía ou se transformava em esculturas de gelo naturais, acompanha a curva e é difícil para amadores, como eu, fotografá-la por inteira.

A Fumbe fica numa cidade chamada Hiroo 広尾.

E descobrimos que é lá que o Papai Noel japonês mora! Demos uma bisbilhotada de longe na Hiroo Santa Land 広尾サンタランド, mas desta vez, achamos que não valia a pena visitar o bom velhinho.

Detalhe: Santa-san é como os japoneses chamam o Papai Noel. Vem do inglês, Santa Claus.

 

6 – Céu estrelado

Isso mesmo! Não deixe de parar um pouquinho, descer do carro e olhar para o céu – durante quanto tempo o frio permitir. É lindo e em Tóquio, eu não consigo vê-lo assim.

Não tenho provas, pois não fotografei. Mas eu juro que é lindo!

 

7 – Ruínas de Hokuto 北斗遺跡

Vimos apenas pontinhas das ruínas, porque elas estavam quase completamente cobertas de neve. Mas se me dessem a dificílima missão de escolher o passeio preferido, este teria grandes chances!

A primeira foto do post, que mostra a blogueira aqui deitada na neve, é de lá. O caminho até as ruínas é lindíssimo!

Após uma cansativa caminhada na neve – eu até sentir calor! – chegamos ao alto do morro, e fomos presenteados com uma visão panorâmica da floresta, da estrada e das ruínas “enterradas em dunas de açúcar confeiteiro”.

A trilha estava cheia de pegadas e até de cocô dos veados! E eu fotografei, claro!

O Museu, que fica ao pé do morro, e conta a história das ruínas, estava fechado. Mas encontramos dois turistas (ou nativos?) que foram até lá para praticar caminhada na neve, com aqueles calçados especiais que parecem esqui.

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Quem conhece Hokkaido, poderia perguntar: Se vocês estavam tão pertinho de Shiretoko 知床, aquele “chifrinho” no lado direito do mapa, por que não foram até lá?

A ideia inicial era dirigir até o Parque Nacional de Shiretoko no sábado. Mas a tempestade de neve na chegada de Abashiri – que resultou em voos cancelados na noite de sexta-feira – nos fez desistir.

Com a foto abaixo dá para vocês terem ideia de como é dirigir à noite, sob neve forte né?

E sabíamos que o passeio neste Parque, uma das áreas mais remotas do Japão, é restrito nesta época – exatamente por causa do excesso de neve e do vento fortíssimo. Quem sabe não tentamos no verão?

Pelo menos encontramos um casal de nativos de Shiretoko e eles nos deram uma ideia de como é morar lá: “Sempre tem veados e outros bichinhos fofos dormindo no nosso quintal. Já fomos ‘visitados’ até por um urso!”

A equipe do Globo Repórter já esteve lá e apelidou a reserva nacional – considerada uma das mais bonitas do Japão – e patrimônio da humanidade, de “parque do fim do mundo”. Confesso que me senti no fim do mundo, mesmo sem chegar a Shiretoko!

Quando chegamos em Abashiri, à noite, estava assim:

E na manhã seguinte, em frente ao hotel, assim:

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Faltaram comidinhas gostosas!

Amei tudo e espero ter outras oportunidades de explorar Hokkaido. Só lamento não ter saboreado comidinhas típicas gostosas.

Os famosos caranguejos de lá – sonho de consumo do meu estômago! – não são facilmente encontrados como eu imaginei. Na capital Sapporo, como me disseram, sim. Mas nas cidadezinhas por onde passamos, não.

Até encontrei alguns restaurantes legais, mas os de Abashiri estavam lotados – havia dezenas de ônibus de turistas no porto de onde sai o navio quebra-gelo – e o que escolhi em Kushiro serve caranguejo sim, mas naquele dia não tinha. Pelo menos tinha um polvo delicioso, ufa!

O tal peixe típico, que pelo que entendi é uma espécie de arraia, era bem ruinzinho. Bem diferente da arraia maravilhosa que eu comi no Piauí!

O guaraná japonês – exclusivo de Hokkaido – foi uma decepção ainda maior! Experimentamos três marcas, e ainda não sabemos qual delas é a pior: Kirin Guaraná キリンガラナ(gosto de Red Bull superdoce), Hokkaido Guaraná 北海道ガラナ (gosto de xarope), Co-up Guaraná コアップガラナ(gosto de outro xarope).

Em Kitami, encarei um lámen só porque na foto havia camarões enormes. Pena que a realidade era bem diferente! Por sorte, o caldo estava uma delícia e os bichinhos, apesar de pequenos, também!

Ironicamente, o mais gostoso de tudo foi o frango frito da loja de conveniência local, chamada Seico Mart! Humm…

Lição gastronômica da viagem: caranguejo gigante ズアイがにé comida típica de Hokkaido sim, mas não é encontrado em cada esquina do estado (eu só vi em fotos, como esta abaixo que “roubei” do Google). Cidades pequenas têm restaurantes bons sim, mas é preciso fazer reserva, pois pelo visto, eles não têm estrutura para receber muitos turistas.

E por falar em turistas, vimos muita gente apenas no porto de Abashiri. No restante da viagem, encontramos apenas gatos (e carros) pingados – aliás, deu para perceber que o transporte público é pouco usado por lá. Depender de ônibus e trem para passear deve ser um transtorno!

Sem carro, deve ser melhor ir para Sapporo! E imagino que os turistas estavam todos lá!

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18 respostas a Espetáculo da natureza no inverno de Hokkaido

  1. Wander disse:

    Parabéns Karina!!!
    Ficou muito legal o post!!!!
    No Japão a maior parte do tempo morei em Nagano, que também é muito frio no inverno. Cheguei a “pegar” -13º…..ai que frio!!!rs
    Na cidade de Suwa onde morei também tem um lago muito famoso chamado de Suwako, que também congela no inverno e os “ojisans” fazem um furo no gelo, sentam em um banquinho e ficam pescando…..admito que nunca tive coragem de subir!!! :(
    Espero que faça novas viagens tão boas quanto esta que fez e nos delicie com posts tão belos.

    • Obrigada, Wander! Eu já estive em Nagano algumas vezes! Uma delas foi em Hakuba, onde até então eu nunca tinha visto tanta neve! As montanhas de Nagano são maravilhoooooosas, né! Aliás, Hakuba, que tem uma vista linda dos Alpes, é um dos lugares mais lindos que eu já vi na vida! Mas eu acho que não dou conta de morar num lugar tão frio. Melhor passear e voltar rapidinho :p Eu já falei de Hakuba aqui, não sei se você chegou a ver (^_^)v: http://www.meujapao.com/2008/03/em-hakuba-e-num-onsen/

  2. Dino disse:

    Karina-San,

    Que legal a viagem. Gostei da foto dos tsuru’s e da narrativa que vale 10 posts hehe.
    Você viu muitos Seico Mart na região?
    Eu escrevi sobre a rede no meu blog.

  3. Madoka disse:

    Oi Karina-san
    Simplesmente amei seu post e suas fotos. Que viagem fantástica ao ´´fim do mundo´´,rs.
    E escolha acertada, fora do eixo capital , que também deve ser linda, mas essas ruínas, os tsurus, os veadinhos, a paisagem branquíssima, nossa deu vontade de ir pra Hokkaido, só de ver as fotos. :) ))
    beijinhos

  4. Priscila Fonseca Funatsu disse:

    Oiiii, Ka! Eu e Renan Funatsu lemos seu post inteirinho e amamos! Re babou com as fotos, tal como eu te falei! Aahahahaha, você lembrou do desenho do Pica-pau, né? ^ ^
    Parabéns pelo texto, ficou muito interessante! Suas observações são engraçadas! Nós adoramos! <3
    Queremos maaaaais!!!
    Mil beijocas para vcs dois!
    Pri e Renan Funatsu

  5. Priscila Morikawa disse:

    Ka, nem achei comprido seu post, seus comentarios engracados fizeram passar voando!
    Mas gostaria de ter visto mais fotos!!! Acho q nao tenho coragem de ir pra lugar tão frio, prefiro a primavera de Hokkaido com seus tapetes de flores q hei de conhecer um dia!
    Posta estas fotos no seu FB tb!
    Bjss

  6. Isso não é um post isso é um guia online!!!! Ficou DUCA!!!! Mais maneiro ainda que você teve coragem de ir até lá! Eu não vou nem que me paguem para isso!!! Mas realmente sas fotos são lindas! …e depois de ler seu blog, já me sinto satisfeito! rs…. Beijão Kaarina!!!

  7. Thiago disse:

    Que aventura hein Karina, adorei a narração da usa experiência e ri bastante aqui em algumas partes como por exemplo, você achar que a vassourinha que veio com o carro alugado era pra limpar o tapete do mesmo( kkkkkkkkkk) e também por você ter visto pessoas pescarem no gelo ate então só no desenho do pica pau (kkkkkkkkkk ai ai). A parte do ‘tiozinho’ dizendo que o navio iria sair \o/ depois meio tímido: mas não vai dar pra ver o gelo :( haaaaa… kkkkkkkkk também foi legal hehe. Alem disso, você estava mais pra `ninja do que `assaltante com aquela mascara kkk : p
    Este foi um das postagens que mais gostei, e todos os lugares que voce foi(1 mais legal que o outro) e do jeito que foi narrado…tudo de bom, a imagem daquele por do sol do Lago Shirarutoro é merecedora de ser ate papel de parede do meu PC hehe,serio, lindo D +.
    E você teve razão, este post valeu por Dez, Cem, Mil kkk. Some não hein.
    Abracão.

  8. Marcia Kawabe disse:

    Karina, os carangueijos gigantes são caríssimos, por isso nunca comi!

    Eu também quero voltar pra Hokaido um dia, mas pra Furano, e no verão, pra ver a plantação de lavandas :)

    Bjs

  9. ôi Karina!
    Desculpe a minha ausência.
    Que viagem extraordinária! E as Tsurus são tão lindas. Continua produzindo textos com muita qualidade, cheio de referências à cultura nipónica e com enorme empatia com o leitor. Gostei de verdade.
    Antonio Fidalgo

  10. Karina, o Internet Archive Wayback arquivou o seu blogue para sempre.
    Vou mostrar aos seus fãs como ele era na hora em que nasceu, 00:18:19, Junho 12, 2007.
    http://web.archive.org/web/20070612001819/http://meujapao.blogspot.com/
    Essas eram as cores originais. É possível saber isso porque o que vemos nessa ligação é como se fosse uma foto. Mas não é foto porque as ligações estão ativas, inclusive podem seguir os comentários.
    Espero que tenham gostado.
    Antonio

  11. Vivian disse:

    Nossa, Karina, adorei seu blog e a maneira como escreve sobre o Japão. Comecei em um blog antigo até que vi que parava em 2009. Advinha como descobri seu blog? quando coloquei namoro asiático no google. Comecei a ficar curiosa para saber o que tinha acontecido depois de 2009 até que descobri o outro, mas que acabava em 2012. Fiquei feliz de ver que continuou esse ano. Continue escrevendo mais para nós…

  12. Fernando Uchiyama disse:

    Sensacional!!!!

  13. Marcus Vinicius disse:

    Post muito bom karina, não valeu por 10, e sim por 20! Hokkaido, assim como Okinawa, são os dois lugares do Japão que mais tenho vontade de conhecer. Infelizmente(para mim)você não foi para Sapporo, nunca achei nada em português sobre a capital de Hokkaido, tô quase aprendendo inglês só pra matar essa curiosidade xD. Obrigado pelo ótimo conteúdo para nós.

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